terça-feira, 19 de julho de 2011

Na moda

Brinquedos estão sempre na moda.
Digo isso não no sentido literal da palavra, pois brinquedos são sempre atuais, uma atividade lúdica, voltada única e especialmente para o lazer, e geralmente associada a crianças, também usada por vezes para descrever objetos com a mesma finalidade, voltada para adultos. Mas sim da forma como eles estão sendo associados às marcas. Uma verdadeira tendência, acreditem.
Chego a esta conclusão após ver algumas marcas fazendo isso, como, por exemplo, Nebacetin e Toyota.
Empresas diferentes com focos totalmente diferentes. Uma atua na saúde e a outra no transporte, mas ambas têm um ponto em comum: pessoas, como todas as outras.
Mas o que as diferenciam de seus concorrentes e outros mercados é como elas falam com as pessoas. Ou melhor, como elas brincam.
Dessa maneira, elas brincam, oferecendo uma comunicação diferente para os padrões normais e muito relevante para um mundo comoditizado, onde a ânsia por mudanças é constante e até passado. Pois o futuro, segundo Domenico De Masi, “...pertence àqueles que serão mais capazes de usar as próprias cabeças do que as próprias mãos.”
Precisamos constantemente pensar mais, estar na moda e falar com as pessoas.

@davidbispo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Novas histórias

Meu nome é David Bispo e tenho 28 anos de vida, que me permitiram conhecer e viver um pouco mais de sete anos em comunicação e marketing fora dos grandes centros de tendências e acontecimentos do mundo.

E por não estar “onde as coisas acontecem” sempre procurei correr atrás para estar pelo menos do lado, ouvindo o que eles fazem. E pra ser sincero não é fácil.

Não é fácil depois de ouvir, entender o turbilhão de informação.
Não é fácil aplicar ou reaplicar tais informações fora dos grandes centros.
Não é fácil dominar a angústia e a vontade de fazer acontecer.
Mas durante o dia após algum tempo a gente consegue.

Há um tempo ouvi a história de que as marcas deveriam criar as suas próprias histórias, pois assim elas teriam a oportunidade de se diferenciarem.

Mas hoje, fora dos grandes centros, percebo que não basta criar a história para se diferenciar, é preciso ouvir as inúmeras histórias que a vida nos conta, e consequentemente contar para as nossas marcas.

1º História - Fiat

Parte 1



Parte 2


2º História - VW


Parte 1 



Parte 2 



Posso estar longe dos acontecimentos, mas estou do lado ouvindo.

Um grande abraço,

@davidbispo

terça-feira, 7 de junho de 2011

Três grandes planejadores

Depois de um bom tempo sem postar, posto três filmes de três grandes planejadores: Gareth Kay, Russell Davies e Jon Steel, o cara.

Eu os vi no site do Grupo de Planejamento do RS (dica da @carlalink), eles rolaram no curso Click! Planejamento Criativo da ESPM – RS, em 2009.

Vale muito a pena!






Um grande abraço,

@davidbispo

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Top de Planejamento Estratégico 2011

Amigos,

Esta é uma dica para aqueles que desejam, antes de tudo, pensar.
Pensar de forma coerente para as marcas, relevante para o consumidor e diferente para comunicar: 


Para quem já esteve, como eu em 2007, e pretende ir agora, fica a sentença: não dá pra não ir.

Bons pensamentos,

David Bispo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eu, o Bispo, e o Papa, Kotler

Amigos,


Como eu informei no último post, eu estive no HSM ExpoManagement 2010. E lá tive a grande oportunidade de conhecer o evento e a visão (3.0) do Papa do Marketing: Philip Kotler.

Abaixo, uma pequena descrição do que aconteceu (fonte: HSM Online).

Kotler: Uma visão humanizada do marketing e dos negócios

Durante a HSM ExpoManagement 2010, o guru do marketing, Philip Kotler defende a criação um novo patamar para as organizações: o Marketing 3.0

O desafio de fazer mais com menos é compartilhado em qualquer área ou segmento. Como no marketing não é diferente, a autoridade mundial em marketing e autor de 44 livros, Philip Kotler, aborda um novo olhar sobre o Marketing, na abertura do segundo dia da HSM ExpoManagement 2010.

Criador de conceitos como marketing social, mega marketing, entre outros, Kotler defende agora um novo patamar no mundo dos negócios: o Marketing 3.0, no qual as companhias realmente compreendem seus clientes e partilham dos mesmos valores. “Nesta fase, a empresa se preocupa com a situação do mundo e quer contribuir para um mundo melhor”, pontua Kotler.

O acadêmico abre a palestra avaliando que entre o público presente na HSM ExpoManagement, 70% das empresas estão em um estágio de marketing 1.0,  25% já estão no marketing 2.0 e apenas 5% vivem a realidade 3.0. Mas esta realidade não é exclusiva do Brasil. As práticas de marketing estão evoluindo de forma gradativa. 

Considerando que há 60 anos o marketing não existia, Kotler avalia que a mudança do marketing acompanha a evolução dos próprios mercados. Isto porque no passado, havia escassez de produtos, logo não havia a necessidade de uma estrutura de marketing, mas sim um ‘desmarketing’, como o executivo caracteriza, ou seja, era preciso a redução da demanda.

De acordo com Kotler, as empresas que não acreditam no valor de um trabalho sustentável, acabam contribuindo para a sua inviabilidade no longo prazo. “Se negligenciarmos a sustentabilidade, voltaremos a era de escassez. Se não fizermos o que é certo, entraremos na era do ‘desmarketing’”, posiciona-se.

Tendo a visão clara de que o marketing é a ciência de gerenciamento da demanda, Kotler acredita que o modelo tradicional tende a minguar com o tempo. Isto abre espaço para práticas de criação, comunicação e transmissão de valor aos clientes. 

“O marketing 1.0 era centrado no produto; o marketing 2.0 era orientado ao cliente e agora o marketing 3.0 é orientado a valores”, explica. Mais do que isso, o professor da Kellog diz que “estamos em uma era em que a cultura da sua empresa é o conjunto de valores que você representa aos seus clientes”. 

Mas o executivo alerta que não adianta querer seguir esta nova onda de evolução e partir de uma cultura 1.0 para a 3.0. “Isto é impossível”, desencoraja Kotler. Para sair de um cenário em que mais do que vender, satisfazer e reter clientes, a empresa que deseja fazer um mundo melhor, precisa de uma mudança de comportamento. E um pensamento precisa ficar claro: “Sua empresa vende experiência e não produtos e serviços”, proclama Kotler, como se fosse um mantra.

E para ajudar aos congressistas da HSM ExpoManagement 2010, Kotler lista as 8 características das empresas mais admiradas ao redor do mundo, do  livro “A Bolha da Marca”, que analisou 40 mil marcas durante 20 anos. São elas:

1. Alinham os interesses de todos os grupos de stakeholders.
2. Os salários de seus executivos são relativamente modestos.
3. Adotam uma política de “portas abertas” de acesso à alta gerência.
4. A remuneração e os benefícios de seus funcionários são elevados para a categoria; o treinamento de seus funcionários é mais longo; e a rotatividade da mão de obra é menor.
5. Contratam pessoas que têm entusiasmo pelos clientes.
6. Consideram os fornecedores parceiros legítimos, que colaboram para melhorar a produtividade e a qualidade e para reduzir os custos.
7. Acreditam que a cultura corporativa é seu maior ativo e sua principal fonte é a vantagem competitiva.
8. Seus custos de marketing são muito menores que os de outras empresas do setor e, ao mesmo tempo, a satisfação e a retenção de clientes são muito maiores.

Em resumo, Kotler defende que as empresas são amadas, porque seus clientes satisfeitos fazem a publicidade. “Se você cria um caso de amor com seus clientes, eles mesmos se encarregam por fazer a sua publicidade”, conclui.

Foto: Lola Studio